Entre os motivos pelos quais muitas escolas de ensino fundamental e médio fizeram dos Chromebooks sua escolha de tecnologia para o aprendizado remoto e híbrido está a proteção que eles oferecem contra ataques cibernéticos.
Como a maioria de suas operações é baseada na nuvem e facilmente controlada pelos administradores do sistema, os dispositivos são vistos como altamente seguros.
A segurança em um Chromebook começa com o sistema operacional, o Chrome OS. Com o Chrome, a proteção contra vírus é integrada e todas as atualizações são gerenciadas automaticamente para garantir que o dispositivo esteja executando a versão mais recente do sistema operacional.
Da mesma forma, o Chrome usa sandboxing para evitar que infecções se espalhem entre abas ou aplicativos abertos. Ele se baseia em criptografia de dados para proteger downloads de usuários e outros arquivos.
Outros recursos de segurança fazem parte dos Chromebooks e incluem, por exemplo, uma função de inicialização verificada usada quando o dispositivo é ligado, para verificar se há problemas e realizar reparos automaticamente.
Há também uma ferramenta chamada Powerwash que, se tudo mais falhar, pode redefinir o dispositivo para as configurações de fábrica.
O coração do Chrome OS é o navegador Chrome, projetado para ser seguro por padrão.
As políticas de segurança utilizadas pelo Chromebook podem ser definidas e gerenciadas remotamente por meio do Google Admin Console. O navegador Chrome inclui uma ferramenta chamada SafeSearch que pode impedir que conteúdo indevido apareça nos resultados da pesquisa.
Outra chave para a segurança do Chromebook é o poder que os administradores têm para controlar os aplicativos que os usuários podem baixar. As instituições de ensino só devem permitir aplicativos que passaram pelo processo de verificação.
Se alguém quiser usar um aplicativo que não foi aprovado, pode enviar uma solicitação ao departamento de tecnologia da escola ou universidade para aprovação.
Essa política também se aplica aos professores. O principal é garantir que o aplicativo funcione corretamente e que não tenha problemas de proteção e privacidade de dados, requisitos fundamentais para uma instituição de ensino.
O baixo custo não é a principal razão do sucesso do Chromebook, mas sua capacidade de ser seguro.
Por meio da ferramenta de gerenciamento, as instituições de ensino podem configurar centralmente milhares de dispositivos e enviar políticas de segurança, como o tipo de aplicativos ou extensões que os alunos podem acessar, de acordo com as regras definidas pela escola ou faculdade.
Os Chromebooks também têm recursos de segurança integrados, para que os departamentos de TI não precisem se preocupar com a instalação de softwares separados para proteção contra vírus e malwares.
Vírus, malware e ataques de phishing são as principais preocupações dos administradores de TI nas unidades de ensino, mas a vantagem dos Chromebooks e dos aplicativos do Google for Education é que eles protegem contra essas ameaças de segurança.
Os Chromebooks são seguros porque não são executados em sistemas operacionais tradicionais. O Chrome OS é atualizado automaticamente com as correções de segurança mais recentes.
Na prática, cada guia aberta é colocada em área restrita ou isolada, portanto, as ameaças são contidas. Se o malware escapar do sandbox ou se o navegador for adulterado ou corrompido, o Chromebook poderá detectá-lo na inicialização e se reparar com uma versão limpa do navegador.
O Google também filtra spam pelo Gmail e protege contra ataques de malware e phishing, alertando os alunos de que links em seus e-mails podem direcioná-los para sites inseguros.
Além disso, os aplicativos do Google for Education criptografam dados enquanto estão em trânsito ou em repouso. Os aplicativos baseados em nuvem garantem que os dados e a privacidade dos alunos sejam protegidos.
Quando os alunos fazem login, eles podem acessar seus aplicativos e arquivos. Quando eles se desconectam, os dados são armazenados na nuvem e não podem ser acessados localmente.
Por fim, os alunos só podem acessar aplicativos e extensões educacionais aprovadas. Se a equipe de TI precisar remover uma extensão, por exemplo, eles a colocam na lista de bloqueio do Google Admin, e a nova política é imediatamente enviada para todos os dispositivos, o que garante a proteção e segurança que os alunos e as instituições de ensino tanto precisam.
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