Em um ano normal, a lista dos principais desafios de TI na educação seria um compilado das questões mais urgentes que deveriam afetar o ensino ao longo do próximo ano.
Porém, 2020 não foi um ano típico e 2021 parece que vai seguir o exemplo. Afinal, como é possível prever uma lista de prioridades quando ninguém pode antecipar com segurança o que o amanhã reserva?
Durante a pandemia, todos nós aprendemos uma maneira diferente de planejar. Aprendemos que fazer planos de longo prazo para mitigar uma doença na proporção da que temos hoje ainda é um desafio. Também aprendemos como os cenários podem ser úteis quando enfrentamos a incerteza. Os cenários podem nos ajudar a planejar futuros alternativos.
O ensino tradicional está enfrentando múltiplos futuros e cenários possíveis, cada um com seus próprios desafios e prioridades complexas. Reconhecendo esse novo cenário, temos uma lista dos principais desafios de TI para o próximo ano.
Principais desafios de TI, possibilidades infinitas
O que quer que aconteça no próximo ano, basicamente teremos três cenários principais para a educação: restaurar, evoluir e transformar.
O resultado é um conjunto de desafios que podem variar de acordo com diferentes cenários, que dependem da resposta aos eventos da pandemia COVID-19 e a mudança resultante para aprendizagem remota, online ou híbrida.
Restaurar: para algumas instituições de ensino, voltar ao normal é o objetivo técnico
Algumas instituições podem estar fazendo o seu melhor apenas para voltar e restaurar as condições que eram antes da pandemia. Em alguns casos, isso acaba sendo sensato em relação a coisas como saúde financeira.
As instituições no cenário de restauração podem ser aquelas que enfrentam o maior risco financeiro e cujos alunos podem ter mais dificuldades. As instituições que escolheram o cenário de restauração se concentraram em ajudar seus alunos a obter acesso a recursos institucionais e aprender em qualquer lugar, a qualquer hora com uso de tecnologias na nuvem, a exemplo do Google for Education.
No cenário de restauração, os principais desafios de tecnologia são:
- Aprendizagem online: fortalecer a educação online e híbrida é uma das principais preocupações.
- Acessibilidade e equidade digital: as instituições de ensino estão focadas em fornecer maior suporte para as necessidades de tecnologia dos alunos e possibilitar a disponibilidade de tecnologia.
- Segurança da informação: as instituições podem exigir maior liderança em segurança da informação.
Evoluir: não há volta para o ensino à distância
Para muitas instituições alguns aspectos de suas estratégias futuras de voltar ao modo tradicional como as coisas eram antes da pandemia não é uma opção.
Até agora, os alunos e professores experimentaram, e de alguma forma se adaptaram, ao aprendizado remoto ou online em casa. Foram estabelecidas novas normas que dificilmente serão eliminadas quando a pandemia diminuir e as máscaras forem retiradas.
Muitas instituições concluirão que não há como retroceder, só há avançar de onde estamos. Portanto, apontamos que o segundo cenário se concentraria em evoluir de onde estamos quando a pandemia terminar.
Isso leva ao segundo contexto e às questões que o acompanham o “evoluir”. Nesse cenário, instituições de ensino aceitarão que devem se adaptar a uma nova versão do normal. Para eles, os principais desafios de TI são:
- Sucesso do aluno: as escolas podem estar procurando aprimorar os serviços de apoio ao aluno para ajudá-los a atingir seus objetivos acadêmicos e de carreira.
- Acesso equitativo à educação: diversos usuários precisarão de melhor acesso a tecnologias e suporte, e será necessário que haja políticas para garantir isso.
- Aprendizado online: o que começou como ensino remoto de emergência deve agora avançar para o aprendizado online rigoroso e intencional.
- Segurança da informação: as instituições de ensino em evolução ainda precisam de uma estratégia de operações de segurança cibernética bem desenvolvida.
Transformar: um papel ativo e inovador no futuro do ensino
O terceiro cenário pode ser considerado o mais avançado e, em última análise, a direção que muitas instituições de ensino podem achar necessária para a sobrevivência.
Para algumas instituições isso quer dizer: “Não queremos apenas evoluir de onde estamos”. Para elas, a pandemia foi um ponto de inflexão para o ensino.
As instituições com maior probabilidade de já estar no caminho da transformação são as que estão mais adiantadas em sua jornada de transformação digital. É realmente necessário um salto para entrar na mentalidade de transformação digital, mas pode levar a maior sustentabilidade em futuros cenários de crise.
As organizações que enfrentam o cenário de transformação decidirão que a evolução pode não ser suficiente, em vez disso, uma revisão completa será necessária. Essas instituições provavelmente desempenharão um papel ativo na definição do futuro do ensino.
Os principais desafios de TI aqui são:
- Cultura institucional: a cultura de uma universidade deve apoiar uma transformação abrangente, inclusive do ponto de vista tecnológico.
- Alinhamento de tecnologia: as equipes de TI das instituições de ensino precisarão identificar e aplicar estratégias e inovações sustentáveis.
- Estratégia de tecnologia: as universidades precisarão desenvolver uma arquitetura empresarial que acompanhe as mudanças e direções estratégicas.
- Gerenciamento de custos: a transformação digital será um foco importante.
Para seguir em frente em meio à pandemia
De fato, este ano todo foi uma caminhada na “corda bamba”. A recuperação da crise global ainda não está clara na mente das pessoas. Então percebemos que ainda se faz necessário ações que realmente possam ajudar profissionais de educação e alunos nesse período de grandes mudanças.
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