Durante uma prova de conceito de nuvem híbrida, é importante testar os processos de migração de dados, procedimentos operacionais, a exemplo do failover e outras operações críticas de recuperação, e os pontos de integração entre nuvens privadas e públicas.
Isso garante que as equipes de TI detectem quaisquer problemas relacionados à latência e ao tratamento de erros no lado dos dados, bem como ao estouro da nuvem e ao balanceamento de carga no lado operacional.
Separamos quatro etapas importantes para avançar com uma prova de conceito (POC) na adoção de nuvem para sua empresa.
1. Avalie as mudanças de hardware
Primeiro, avalie o impacto das mudanças de hardware. Basicamente, sua migração envolverá a transição de uma estrutura de datacenter local ou um cluster de servidor VM existente para a nuvem pública, uma nova configuração interna ou ambos, considerando por exemplo uma arquitetura de nuvem híbrida ou multi-cloud.
Em qualquer caso, a migração inicial geralmente será de equipamentos mais antigos para servidores de última geração. Embora a virtualização abstraia o hardware em grande medida, isso introduzirá algumas mudanças.
Por exemplo, instâncias de computação terão diferenças de memória. Além disso, o espaço e o desempenho da unidade de estado sólido disponíveis – junto com a largura de banda da LAN – provavelmente aumentarão.
As plataformas de nuvem pública evoluem constantemente, conforme refletido pelas opções cada vez maiores dos provedores de tipos de instância. Use um ambiente de sandbox para otimizar instâncias, bem como custos. Isso também permite dimensionar e equilibrar sua implantação inicial de nuvem, seja ela qual for.
2. Migração de dados
A próxima etapa em direção a um POC de nuvem é a migração de dados. Elimine todos os arquivos desnecessários e mapeie quais conjuntos de dados serão armazenados onde em sua implantação.
Alguns serão apenas internos, alguns apenas na nuvem pública e o restante cruzará os limites da nuvem. Use software de governança e conformidade para validar essas decisões e economizar tempo.
A próxima etapa é a migração real, que as equipes de TI geralmente realizam de duas maneiras:
- Método fragmentado
Também conhecido como método de gotejamento, essa abordagem ocorre em fases e frequentemente sem desligamentos. Isso, no entanto, exige que os aplicativos sincronizem todos os dados e é mais difícil do ponto de vista de teste.
As equipes de TI que escolherem essa abordagem de migração podem precisar realizar testes adicionais em operação paralela.
- Abordagem big bang
Esta opção requer um ou dois dias de inatividade, enquanto a TI reposiciona todos os dados. Em comparação com a abordagem fragmentada, este método de migração é menos complexo tecnicamente, mas pode parecer muito mais uma corrida contra o relógio antes do tempo de reinicialização.
As equipes de operações devem conduzir as migrações de aplicativos, bem como a migração do ambiente operacional, incluindo estruturas de rede e armazenamento.
Na maioria dos casos, os aplicativos serão executados na nuvem da mesma forma que eram executados no ambiente legado, mas certas mudanças, como uma mudança de bloco para armazenamento de objetos ou até mesmo uma atualização de versão geral, podem complicar as coisas.
Não faça nenhuma alteração em um aplicativo durante o processo de migração, pois isso pode criar problemas de depuração ou até mesmo bloquear esse aplicativo na nova plataforma de nuvem.
3. Configuração de redes e sobrecarga da nuvem
Outro desafio que as equipes de TI enfrentarão ao realizar o POC para migração à nuvem é a construção de scripts para configurar redes virtuais. Embora certas plataformas de nuvem tornem isso mais fácil, uma falta geral de padrões entre nuvens complica esse processo.
Para facilitar esse processo, existem atualmente ferramentas de tradução para scripts e a indústria está se aproximando dos padrões de interoperabilidade.
Com as redes de nuvem híbrida, por exemplo, a sobrecarga ou “estouro” da nuvem costuma ser uma prioridade para as empresas, o que significa que deve ser um recurso do dia zero – disponível para uso imediato.
Mas antes de comprometer um processo de migração e realizar um POC eficiente, teste-o extensivamente em uma sandbox. Há uma variedade de modelos de testes para avaliar a sobrecarga da nuvem, alguns dos quais envolvem instâncias de nuvem pública dedicadas e alguns que usam instâncias sob demanda.
Além disso, desenvolva um modelo financeiro cuidadoso para garantir que você otimize totalmente os custos durante as expansões da nuvem.
4. Teste de resiliência
Finalmente, uma vez que o POC da nuvem parece funcionar corretamente, você precisa testar seus processos de resiliência e failover.
Resiliência se refere à capacidade do cluster de computação de perder nós, mas ainda continuar as operações, conforme mediado por seu sistema de orquestração. O failover, por outro lado, ocorre em circunstâncias mais catastróficas, como uma zona de disponibilidade da nuvem ficando inativa por várias horas.
Para uma implantação da nuvem bem-sucedida, é fundamental testar esses dois processos. Em última análise, o sucesso depende dos padrões de resiliência que você definir e influenciará como você posiciona os instantâneos e replica os conjuntos de dados.
Nessa fase de migração, os orçamentos e cronogramas de TI geralmente estão sob pressão, mas tente não desistir. É importante testar o failover várias vezes.
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